Saída de Mergulho Dupla
Dezembro 31
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Na face Este da Iha da Berlenga existe um rochedo que pelo seu comportamento ameaçador com mau tempo ganhou o título de Ilhéu maldito. O carreiro que separa esse rocheda da ilha tem o mesmo nome e é, em dias calmos um local fantástico para o mergulho. Têm as águas mais azuis da Berlenga, logo para começar. Dispõe de 3 grutas, sendo uma delas a maior gruta de todo o arquipélago, famosa por ficar cheia de peixe-porco nas épocas habituais. Tem também uma zona rampeada onde se vêm habitualmente grandes cardumes de Sargos a brincar na água branca e os pelágicos, como Bogas têm também o seu papel dentro da baía. O mergulho faz-se da superfície até aos 20 metros de profundidade.
Este é o mergulho mais simples das Berlengas. A cova-do-sono é uma baía abrigada, com profundidade máxima de 12 metros e na qual muitas vezes nos encontramos a profundidades de 2 metros. Isto pode dar a ideia de um mergulho desinteressante mas não é de todo assim. A cova-do-sono tem grutas com grandes habitantes ( Abróteas e Lavagantes), tem várias paredes cheias de buracos para inspeccionar, óptimas para fotos “macro” , tem zonas de alimentação em que chega a ser impressionante a quantidade de Sargos, Salemas e Safias que se juntam em cardumes que parecem não ter fim. Para completar o quadro é frequente a incursão de pelágicos na baía, caso dos Charéus e grandes Chicharros, que se vêm alimentar dos cardumes de pequenos peixes que aí procuram abrigo. Tudo isto faz com que a Cova-do-sono seja frequentemente escolhida como segundo mergulho do dia, quando os mergulhadores procuram um mergulho mais calmo mas com muitos pontos de interesse. É um mergulho sem corrente significativa, com visibilidade habitual de 10/15 metros.
Quando o mar não permite mergulhos expostos ou se pretende uma experiência tranquila o mergulho da Tromba é sempre uma alternativa válida. A parede sul da Berlenga é, junto a esta ponta, repleta de pequenas grutas e quando a água corre há sempre cardumes de peixes a alimentar-se.
Um dos mergulhos mais fáceis da Berlengas, mas não menos interessante. O mergulho começa num fundo de areia onde os ruivos são comuns, havendo logo perto uma pequena caverna onde poderá encontrar abroteas. Cardumes de salemas e safias são comuns, passando ainda pelos destroços de um pequeno naufrágio onde os polvos são comuns.
O destroço do Primavera é o mergulho em destroço mais facilmente exequível nas Berlengas. A sua localização protegida permite que se consiga mergulhar lá quando muitas vezes não se consegue fazê-lo noutros locais. Apesar de bastante destruído o Primavera consegue transmitir ainda a magia de mergulhar num destroço. Para além dos habituais residentes ( Abróteas, Salmonetes, Bodiões e Lavagantes) o Primavera é habitualmente frequentado por cardumes de Sargos, Peixes-galo, Pargos e até Peixes-lua.
Mais um destroço relativamente abrigado, perto da Berlenga, que se pratica mesmo em alturas em que outros pontos estão interditos pelo tempo. A zona mais interessante fica junto às caldeiras, habitada por grandes residentes mas o cavername tem também muitos buracos interessantes para explorar. Tem habitualmente grandes Pargos que passeiam isolados ou em pequenos cardumes. Para além disso, como fica numa zona de confluência de correntes é habitual ver Peixes-lua a meia água.
Esta baixa a Norte da Berlenga, perigosa para a navegação, é um fantástico ponto de mergulho. A cabeça chega a sair da água nas grandes marés e tem uma rampa em que a água sobe e o peixe se alimenta e que vai até aos 30 metros. A quantidade de peixe é frequentemente enorme, Sargos, Saimas, Robalos, Lírios e Peixe-porco são frequentes. No fundo há paredes cobertas de gorgónias vermelhas ( Paramuricea Clavata ) e um destroço, o Gomes VIII, do qual podemos ver a caldeira, bocados do motor e ainda cavername. É um mergulho exposto e com frequente corrente.
Como o nome indica esta parede fica perto do Rinchão. Consta de uma cabeça que começa aos 13 metros e depois vai até aos 35. A parede é virada a norte e tal como o Rinchão tem Gorgónias vermelhas. Tem também grutas habitadas por grandes Safios e é uma zona em que se podem avistar Grandes Robalos junto ao fundo e Lírios nas partes mais altas.
Esta baía fica na parte norte da Berlenga, contígua a um rochedo que tem a silhueta de um cão deitado. É uma baía recortada por canyons, sempre paralelos ao rochedo e o mergulho faz-se de uns canyons para os outros. Há umas passagens muito interessantes em que por vezes ficamos debaixo de arcadas. Nas paredes mais batidas junto à Berlenga há sempre muito peixe e é frequente verem-se cardumes de pequenos pelágicos a meia água.
Na face NW da Berlenga, este é um spot que se pratica apenas em dias de mar calmo e sem vento. Local de perfil muito selvagem com canyons muito abruptos e ricos em cardumes de Sargos na "água branca". As visibilidades são frequentemente de 15 metros + .