Saída de Mergulho Dupla
Janeiro 20
Encontre a experiência perfeita de mergulho.
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Uma grande biodiversidade espera-o!
São Vicente é a segunda ilha mais populosa de Cabo Verde, localizada no grupo do Barlavento do arquipélago. O canal de São Vicente separa-a da vizinha ilha de Santo Antão, apenas a 45 minutos de barco. O Aeroporto Internacional Cesária Évora, localiza-se a sul da cidade do Mindelo, o principal centro urbano da ilha e a segunda maior cidade do país, onde se concentra grande parte da população da ilha que no seu todo conta com cerca de 70.000 habitantes.
A ilha, de aspecto úmido e árido, tem na pesca, no turismo e na exploração do seu movimentado porto de mar ― o Porto Grande ― as suas principais fontes de receita.
A moeda local é o escudo cabo-verdiano (CVE), mas euros são aceites em todo o lado. As tomadas eléctricas são do tipo EURO e a voltagem é 220V.
A ilha de São Vicente tem uma superfície de 227 Km2. Mede 24 km de leste a oeste e 16 km de norte a sul. É a sétima maior ilha de Cabo Verde (ou a quarta menor).
Embora seja de origem vulcânica, a ilha é relativamente plana, especialmente a área central, a zona leste do Calhau e a zona norte da Baía das Gatas. O ponto mais alto da ilha é o Monte Verde com 774 m de altitude. Outras elevações importantes são o Monte Cara ― assim chamado por fazer lembrar um rosto humano olhando o céu (488 m no pico do "queixo", 480 m na ponta do "nariz", estando a maior elevação da formação montanhosa no pico de Fateixa, mais a oeste, com 571 m).
O clima é tropical seco, rondando os 24 °C de temperatura média do ar. A temperatura da água do mar oscila, durante o ano, entre os 20°C e os 27°C. Há duas estações: de Novembro a Julho decorre a estação seca e é quando sopram os ventos alísios; de Agosto a Outubro é a "estação das chuvas", embora a precepitação seja na realidade baixa.
Os solos da ilha de São Vicente apresentam uma variedade diversa, são geralmente exíguos, pouco profundos, bastante rochosos provenientes de rochas vulcânicas como basaltos, fonolitos, tufos, escórias, traquitos, andesitos e rochas sedimentares com destaque para o calcário.
Devido às inúmeras falésias e baías temos mais de 20 locais de mergulho perto do Mindelo. Debaixo de água as formações rochosas cobertas de diferentes cores e de uma enorme variedade de espécies permite a todos ter uma incrível experoiência de mergulho em São Vicente.
Cabo Verde, oficialmente República de Cabo Verde, pais independente desde 1975, é um pais insular localizado num arquipélago formado por dez ilhas vulcânicas na região central do Oceano Atlântico. Os exploradores Portugueses descobriram e colonizaram as ilhas desabitadas no século XV, o primeiro assentamento europeu nos trópicos.
Descoberta no dia de São Vicente (22 de Janeiro) de 1462, pelo navegador português Diogo Gomes, escudeiro do Infante D. Fernando, a quem ficou pertencendo por doação de D. João II, o rei seu tio. A ilha foi inicialmente outorgada aos Duques de Viseu que, porém, não procederam à sua ocupação, situação que se manteve depois de, por herança, São Vicente ter passado para a propriedade do rei D.Manuel I. Mercê da endémica falta de àgua, a ilha ficou, por muitos e muitos anos, relegada à humilde condição de simples campo de pastagem do gado de alguns proprietários da vizinha ilha de Santo Antão.
São Vicente seria a última das ilhas do arquipélago a ser povoada. Foi só em 1838, quando se estabeleceu um depósito de carvão para abastecimento dos navios em rota pelo Atlântico na baía do Porto Grande, que a população se começou a fixar, fundando-se a cidade do Mindelo. Com a expansão do vapor, na segunda metade do século XIX, São Vicente teve um surto de desenvolvimento, com diversos depósitos de carvão ingleses em actividade e dezenas de navios a alcançarem o porto de Mindelo para se reabastecerem.
A ilha tornou-se escala obrigatória a meio do Atlântico para navios de todo o mundo e marinheiros de muitas nacionalidades confraternizavam nas tabernas e cafés do Mindelo. Por essa altura, a cidade tornou-se um centro cultural importante e cosmopolita onde a música, a literatura e o desporto eram cultivados. Chegou mesmo a aventar-se a hipótese de se transferir a capital para o Mindelo. O ciclo durou apenas algumas décadas, pois com a substituição, no início do século XX, do carvão pelo diesel como combustível dos navios, o importante porto perdeu a sua preponderância, sendo substituído pelas Canárias e por Dacar.
Mais tarde, a ilha ganhou novo fôlego como ponto de ligação transatlântica de cabos submarinos de telégrafo. Em 1874 foram amarrados os cabos submarinos da Western Telegraph Company, ligando a Praia da Matiota, na ilha de São Vicente, à Madeira e depois ao Brasil. Em 1886, Cabo Verde ficou também ligado à Àfrica e à Europa através de cabo submarino.
Do período áureo, a cidade do Mindelo conserva um centro histórico relativamente bem preservado, onde predomina a arquitectura de estilo colonial, sendo um bom exemplo o Palácio do Governador. O Liceu Nacional de Cabo Verde (que posteriormente se veio a chamar Liceu Central Infante D. Henrique e é a actual Escola Jorge Barbosa), inaugurado em 1917, teve enorme importância no desenvolvimento da consciência nacional cabo-verdiana, tendo lá estudado muitos dos obreiros da independência nacional, incluindo Amílcar Cabral e o actual Presidente da República Jorge Carlos Fonseca.
Em Cabo Verde não existem animais ferozes nem venenosos. A fauna Cabo-Verdiana é constituída principalmente por animais domésticos e não-domésticos como aves, pequenos répteis, coleópteros, insetos endémicos e aves, existindo também várias espécies de pequenos símios na Ilha de Santiago.
Existem mais de cem espécies de aves terrestres e marinhas, das quais cerca de quarenta reproduzem-se localmente, sendo algumas endémicas e outras migratórias, da Europa e África. Uma boa parte é marinha, construindo os seus ninhos em escarpas em redor das ilhas e ilhéus.
Entre as variedades de répteis destacam-se os lagartos e as lagartixas, na sua grande maioria espécies endémicas. O lagarto mais célebre, o Macrocercos cotei (lagarto gigante), podia atingir 50 cm de comprimento, esta espécie foi avistada pela última vez em 1912 e dada como extinta em 2013.
A flora indígena de Cabo Verde é formada por 224 espécies. Encontram-se 85 espécies endémicas, pertencentes a 11 famílias e 17 géneros. O género com maior representação é o Diplotaxis (Mostarda-brabo), com 8 espécies, seguido dos géneros Limonium (Carqueja), Lotus (Piorno) e Tornabenea (Funcho), com 5 espécies. A família com maior diversidade específica é a Asteraceae (compostas) com 10 espécies, entre as quais Sonchus daltonii Webb (Coroa-de-rei) e Artemisia gorgoneum Webb (Losna).
A flora de Cabo Verde, em particular a endémica, quando comparada à de outros arquipélagos da Macaronésia mostra-se relativamente pobre em número de espécies e indivíduos que se encontram inseridos em ecossistemas extremamente vulneráveis e submetidas às mais variadas condições adversas, como os factores naturais, erosivos e antrópicos, que têm provocado, ao longo dos anos, uma crescente degradação das populações de espécies.
O tempo e as condições de mar em Cabo Verde permitem-nos mergulhar durante todo o ano. São Vicente oferece mergulhos entusiasmantes com uma grande diversidade de espécies, desde espécies endémicas como a castanheta de rabo branco, até aos tubarões gata, passando pelos exóticos peixes sapo e pelos enormes cardumes de cirurgiões, roncadores, afonsinhos e grandes peixes pelágicos.
A temperatura da água varia entre os 21ºC e os 27ºC e a visibilidade entre os 15 e os 30 metros.
É recomendado um fato de 3 ou 5 mm na época alta, de Julho a Novembro, e um de 5 ou 7mm na época baixa, de Dezembro a Junho.
Os mergulhos são feitos em embarcações semirrígidas e as viagens são relativamente curtas, entre 10 e 30 minutos, não permitindo, no entanto, voltar sempre ao cais de embarque entre mergulhos, sendo o intervalo de superfície passado a bordo - oferecemos água, bolachas tradicionais e fruta da época.
A parte teórica dos cursos PADI é realizada através de eLearning mas para qualquer esclarecimento dispomos de um agradável espaço ao ar livre.
Equipados com um compressor BAUER e cerca de 70 garrafas damos-lhe a escolha de mergulhar com ar ou Nitrox e com garrafas de 12L ou 15L.
Ao lado do centro poderá lavar o seu equipamento e deixá-lo a secar de um dia para o outro nesta área.
Embarcação semi-rígida de 8.60 metros equipada com dois motores YAMAHA de 150 cavalos, VHF, Sonda, GPS, Kit de Oxigénio e Primeiros Socorros para garantir toda a segurança. Para assegurar o conforto temos duas escadas robustas bem como bancos para todos os equipamentos a bordo. Sem dúvida uma das melhores embarcações de mergulho em Cabo Verde.
Saiba quais as nossas raízes.
A espécie escolhida como mascote deste centro é a castanheta de rabo branco (Similiparma hermani), espécie endémica de Cabo Verde. No estado juvenil este peixe apresenta uma coloração intensa azul e amarela, sendo que quando passa ao estado adulto torna-se preto com apenas a cauda branca, como apresentado na fotografia.
Conheça os membros da nossa equipa, que trabalham diariamente para proporcinar as melhores experiências subaquáticas.
Fábio Samouco
Responsável de Centro fabio.samouco@haliotis.ptFilipa Pinto
Instrutora de Mergulho filipa.pinto@haliotis.pt
Telm: + 351 262 781 160
Telm CV: +238 522 77 81
E-mail: saovicente@haliotis.pt
A Haliotis foi apoiada pela Promar e pelo QREN num projeto de desenvolvimento de um Guia de Espécies Submarinas de Portugal e no desenvilvimento das suas ferramentas de gestão bem como de divulgação internacional.