Saída de Mergulho Dupla de Barco
Novembro 23
Encontre a experiência perfeita de mergulho.
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"Pérola do Atlântico"
Melhor destino insular da Europa. Uma ilha virada para o mar, abençoada pelo sol.
Situado no Oceano Atlântico a apenas 500 Km do continente Africano e a 1000 Km de Portugal Continental (1h30m de avião de Lisboa), encontra-se o Arquipélago da Madeira. Este, para além da ilha com o mesmo nome, é composto pela Ilha do Porto Santo (Ilha Dourada) a 90 Km NE do Funchal); pelas Ilhas Desertas (apenas 3 ilhotas inabitáveis - Deserta Grande, Bugio e Ilhéu Chão, a 20 Km SE do Funchal) e pelas Ilhas Selvagens, que constituem uma reserva natural, a 280 Km do Funchal.
A Ilha da Madeira, muitas vezes designada de «Pérola do Atlântico», «Ilha dos Amores», Éden ou Paraíso, toda ela constitui um Parque Natural com os seus 728 Km2 de superfície (57 Km de comprimento E-O e 22 Km de largura NS) ao conservar mais de 700 espécies de plantas superiores, sendo 100 delas endémicas (não se vêem em mais nenhuma parte do mundo).
A sua maior altitude é o Pico Ruivo (1862 m). A nível administrativo, esta ilha abrange 10 concelhos e 52 freguesias, com uma população total de aproximadamente 260.000 habitantes, 120.000 vivendo na capital desta Região, Funchal.
A Ilha da Madeira encontra-se limitada aproximadamente pelos paralelos 32º 38’ e 32º 52’ de latitude norte, e pelos meridianos 16º 39’ e 17º 16’ de longitude oeste.
Apresenta diversos tipos de habitats, dispostos num relevo muito acentuado, sendo que, um quarto da sua superfície encontra-se acima dos 1.000 m de altitude. As áreas planas são escassas, excepto o Planalto do Paul da Serra, a Oeste, com uma área de cerca de 24 km2. O ponto mais alto é o Pico Ruivo, com 1862 metros de altitude.
A capital da ilha e da região autónoma é a cidade do Funchal. O município é limitado a norte pelo município de Santana, a nordeste por Machico, a leste por Santa Cruz e a oeste por Câmara de Lobos, sendo banhado pelo oceano Atlântico a sul. A cidade coincide com o seu concelho, e tem 76,25 km² de área e 98 583 habitantes (2008), subdividindo-se em 10 freguesias.
A Ilha da Madeira é já famosa pelo seu clima de excelentes temperaturas, onde parece ser sempre primavera, a amena água do mar, e pela verdejante vegetação,que apelidou de «pérola do Atlântico» ou «jardim do Atlântico», fazendo da Ilha da Madeira um destino turístico de eleição durante todo o ano. É do conhecimento geral que a irregularidade do relevo condiciona o clima de maneira acentuada. Na Madeira isto é bem visível, pois coexistem numerosos microclimas que se estabelecem em função da altitude. Nos cumes podem existir temperaturas muito baixas e no Funchal (a escassos kms) uma temperatura bastante agradável.
A maior parte das pessoas que cá vive acha que a Madeira tem o melhor clima do mundo. Nunca faz demasiado calor (as temperaturas máximas, poderão atingir os 33ºC, mas apenas quando o vento de Leste sopra durante alguns dias do ano). A média máxima costuma andar nos 24ºC durante os meses de Verão (de Julho a Outubro) e as mínimas rondam os 17ºC. Durante o Inverno há apenas uma descida de cerca de 4ºC. A Floresta Laurissilva, classificada pela UNESCO como Património Mundial Natural, oferece paisagens sem igual, podendo-se embarcar na aventura das “levadas”, antigos caminhos de água que facilitavam a irrigação de tão acidentados terrenos, e que hoje em dia constituem a melhor das formas de conhecer este património natural, e o âmago da ilha da Madeira. A ilha da Madeira é de origem vulcânica, o seu clima é subtropical com extensa flora exótica, economicamente é amplamente voltada para o turismo.
A maioria das ilhas atlânticas e o Arquipélago da Madeira em particular, está intimamente ligado à abertura do Atlântico, processo que se iniciou há cerca de 200 M.a., no Triásico, e continua actualmente. O grupo formado pela Madeira - Desertas e Porto Santo teve origem numa “Pluma” quente, de longa duração, originada a partir no Manto Superior (Mata,J.; Munhá, J.;Macrae, N.D, (1990). Este tipo de vulcanismo é localizado no interior da placa litosférica, no nosso caso, na Placa Africana. O ponto quente é uma estrutura fixa que emite episodicamente material vulcânico, perfurando a placa ao mesmo tempo que esta se desloca no sentido WE, resultando o grupo de ilhas do arquipélago.
A evolução geomorfológica da Madeira e a sua configuração actual são consequência da forma, da estrutura e da idade do edifício vulcânico que lhe deu origem, da natureza dos materiais e dos agentes erosivos externos, próprios da situação geográfica.
A ilha divide-se em dois grandes maciços: o Maciço Vulcânico Central, que ocupa a região central da ilha, trata-se de um aparelho complexo onde predominam material de origem explosiva (grandes blocos, lapilli “areão”, cinzas, etc em disposição caótica proveniente de diversos centros de erupção, hoje ocultos e irreconhecíveis. Este Maciço é atravessado por uma rede densa de filões, na maioria básicos e alguns traquíticos orientados em todas as direcções. A pouca coesão do material piroclástico permitiu o escavamento de profundos rasgões de erosão, constituindo a morfologia das principais ribeiras. O Maciço Vulcânico do Paul da Serra corresponde a uma plataforma estrutural mantida por derrames basálticos, sub-horizontais ou levemente inclinados para SW. No conjunto distinguem-se alguns patamares, igualmente estruturais e inclinados no mesmo sentido, criados por derrames mais recentes.
Em torno da Madeira, formaram-se calcários recifais, posteriormente erodidos, sendo actualmente conhecido, na ilha, o afloramento de calcários recifais de S. Vicente. Posteriormente formações sedimentares foram fossilizadas por novas erupções de materiais eruptivos.
A grande maioria das formações geológicas da ilha da Madeira são rochas vulcânicas extrusivas ( o magma arrefeceu no exterior) tais como: rochas lávicas, efusivas, muito compactas, ou porosas resultantes de escoadas basálticas, quer dos episódios de actividade explosiva do centro de emissão. Têm inclinações diversas e são mais acentuadas à periferia da ilha.
As ilhas do arquipélago da Madeira já seriam conhecidas antes da chegada dos portugueses, a crer em referências presentes em obras, bem como na representação destas em cartas geográficas. Entre as obras que se referem à Madeira salientam-se passagens do Libro del Conocimiento (1348-1349), obra de um frade mendicante espanhol na qual as ilhas são referidas pelo nome de Leiname, Diserta e Puerto Santo.
Um ano após a descoberta de Porto Santo por João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, os dois navegadores em conjunto com Bartolomeu Perestrelo, chegam à ilha da Madeira em 1419. Tendo sido notadas as potencialidades das ilhas, bem como a importância estratégica destas, iniciou-se por volta de 1425 a colonização, que terá sido uma iniciativa de D. João I ou do Infante D. Henrique. A partir de 1440 estabelece-se o regime das capitanias com a investidura de Tristão Vaz Teixeira como Capitão-Donatário da Capitania de Machico; seis anos mais tarde Bartolomeu Perestrelo torna-se Capitão-Donatário do Porto Santo e em 1450 Zarco é investido Capitão-Donatário da Capitania do Funchal.
Grande parte da ilha é ocupada pela Floresta Laurissilva. Esta floresta possui diversas espécies de fauna e flora endémicas de grande interesse para biólogos e botânicos. Se é apreciador de passeios a pé, junte o útil ao agradável e visite a floresta junto aos trilhos existentes, às Levadas e às Veredas. Deixe-se encantar ao longo do percurso pelas maravilhas naturais da ilha. O cenário é único com muitas cascatas e túneis escavados na rocha.
Debaixo da vegetação poderá encontrar aves endémicas da Madeira, como o pequeno Bis-Bis (Regulus ignicapillus madeirensis), Freira da Madeira (Pterodroma madeira), o Tentilhão (Fringilla coelebs madeirensis) e o Pombo Trocaz (Columba trocaz). Existem mais de 200 espécies de aves e perto de 700 espécies de insectos na região, que representam cerca de 75% da fauna conhecida do Arquipélago da Madeira. Calcula-se que cerca de 20% desses insectos sejam endémicos da Ilha da Madeira. Devido ao isolamento geográfico do arquipélago, parte das espécies presentes são apresentadas como sendo únicas em todo o mundo.
Uma das grandes características das águas da ilha é o facto de possuir grande biodiversidade a menor profundidade. Aproveite e mergulhe nas águas amenas e turquesas da Madeira, conheça a fauna marinha com os seus próprios olhos, com certeza ficará fascinado pela quantidade de espécies de peixes e crustáceos existentes.
A ilha da Madeira reúne um conjunto de características únicas que a tornam diferente de qualquer outro lugar no Mundo. Na verdade, a flora da Madeira, devido á sua diversidade, exuberância e singularidade, apresenta-se como um dos principais atractivos para os amantes da natureza e dos passeios a pé. Como forma de melhor estudar esta diversidade subdividiu-se a ilha em quatro andares fitoclimáticos.
Numa caminhada até aos 200 metros de altitude destacam-se espécies como: Mathiola maderensis (Goivo da Rocha); Cynara Cardunculus (Cardos); Musschia áurea; Helichrysum melaleucum (Perpétua Branca); Helichrysum devium (Perpétua de São Lorenço); Andryala crithmifolia (Andríala); Argyranthemum pinnatifidum ssp. Succulentum (Estreleira); Maytenus dryandri (Bucho da Rocha); Dracaena draco (Dragoeiro).
No segundo andar fitoclimático que pode atingir os 600 metros, encontramos um ambiente climático mais húmido e fresco onde abundam espécies características de uma floresta de transição, tais como: Apollonias barbujana (Barbusano); Myrica faya (Faia das Ilhas; Salix canariensis (Seixeiro); Ilex canariensis (Azevinho).
Entre os cerca de 600 e os 1300 metros de altitude, ainda é possível encontrar consideráveis núcleos de Laurissilva em bom estado de concervação. Esta floresta da Laurissilva é frequentemente banhada por nevoeiros produzidos pelas massas de ar húmido que proporcionam a existência de espécies únicas no Mundo, como por exemplo Laurus azorica (Loureiro); Persea indica (Vinhatico); Ocotea foetens (Til); Clethra arbórea (Folhado); Taxus baccata (Teixo); Geranium palmatum (Gerânios); Ranunculus cortusifolius (Ranúnculos); Dactylorhyza foliosa (Orquídia da Serra); entre outras plantas que proporcionam um autêntico regalo para todos aqueles que as admiram.
De salientar, que a floresta da Laurissilva dá abrigo a uma grande multiplicidade de invertebrados, moluscos e insectos endémicos, assim como coelhos, morcegos, entre outros. Naturalmente é de evidenciar a avifauna, onde podemos contemplar os tímidos e espectaculares voos do endémico Pombo Trocaz – considerado como a ave emblemática da Laurissilva.
Nas regiões mais elevadas da ilha, onde se respira o ar puro e fino da montanha, as baixas temperaturas marcam presença, predominando tufos de vegetação rasteira como os núcleos dos diversos tipos de Urze, os musgos, líquenes, Aeonium glandulosum (Ensaiões), Thymus caespititius (Alecrim da Serra); Armeria maderensis (Arméria); Viola paradoxa (Violeta Amarela); Orchis scopulorum (Orquídea bastante rara).
O tempo na Madeira permite mergulhar durante todo o ano. A Madeira oferece mergulhos fáceis com uma grande diversidade de espécies, sendo a reserva do Garajau o local mais procurado pela grande quantidade de vida aí encontrada, destacando-se os grandes meros que nos acompanham durante todo o mergulho.
Em frente à Madeira encontram-se as ilhas Desertas, local onde habita a única colónica de focas monge em território Português, sendo com alguma sorte encontra-los durante o mergulho.
A temperatura da água varia entre os 17ºC e os 22ºC e a visibilidade entre os 10 e os 25 metros.
É recomendado um fato de 5mm na época alta, de junho a outubro, e um de 7mm na época baixa, de novembro a maio.
Os mergulhos são feitos em embarcações semirrígidas e as viagens são relativamente curtas, entre 10 e 30 minutos, não permitindo, no entanto, voltar sempre ao cais de embarque entre mergulhos, sendo o intervalo de superfície passado a bordo. Para chegar às ilhas Desertas a viagem dura cerca de uma hora.
O mergulho no oceano atlântico apresenta um grande dinamismo podendo as condições variar de dia para dia, recomenda-se a toma de comprimidos para o enjoo para os mais suscetíveis ao estado do mar.
O mergulho é na generalidade fácil, podendo haver alguma corrente pontualmente e apenas em alguns locais.
Saiba quais as nossas raízes.
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Victor Caminata
Responsável de Centro victor.caminata@haliotis.ptJoana Câmara
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e-mail: madeira@haliotis.pt
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